domingo, 30 de agosto de 2015

DESFILANDO

 No trôpego pulsar,
a esquina desafoga,
mágoas,
além...
Não desatina ainda,
perdão,
ressurreição.
A fervura,
ainda quente,
aquece vontade,
apenas ir.
Nas tramelas 
da porteira,
abrindo canção,
pegadas.
As estradas,
abertas;
o coração,
arredio.
O frio interno,
passando,
fugindo,
nas linhas costuradas,
internas da pele,
macerada,
castigada.
Agora,
abrir o olhar,
novamente,
à frente ir,
sem fugir,
apenas passar
desfilando por aqui.

Vanize Claussen
30/08/2015



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

O CAMINHANTE