Momentaneamente observo... percebo nas inscrições, sadias fontes de essência. Cada olhar, uma alma. Cada vagão, uma multidão apertada. As estreitas passadas, rotas, rumo a labuta, vão enrubescendo, entortando os sabores da alma livre. Mas, na razão do amor, uma conexão de labores interiores. Os pedaços, as mãos, a cabeça, o aconchego do filho, que no encharque da vida, incendeia o coração de paz. O esfuminho, ainda que esticando a cor, vai trazendo novidades, vai mostrando tonalidades, onde o encontro, navegante inquieto, emociona os corações. A criação arremetendo, na luz dos estilhaços, o afeto encontrado. Na divagação, ainda inconstante, o nevoeiro vai saindo e a centelha divina, antes perdida, se torna plena como um cristal. Na prateleira, apenas sorrisos e gratidão.
Vanize Claussen 20/09/2018
Vanize Claussen 20/09/2018