segunda-feira, 28 de julho de 2014

PACIFICAÇÃO DA ALMA


Escuto...
Não importam-me 
Deslizes,  caprichos. 
O que  almejo, 
Vejo. 
Momento presente, 
Dentro,
No canto do encanto 
Da harpa de ser, 
Vou caminhante
De brisa colorida
Olhando as imagens
Que o mundo espelha
Dentro,  em mim. 
Sorvo a água 
Que me chega
De flocos
Daqueles que
Perderam-se, 
Como muitas vezes 
Me perdi. 
Agora, 
Banho-me
De leveza e certezas 
Do amor, 
Para brilhar 
A pacificação da alma.


Vanize Claussen
10/07/2014

SOLUÇÕES


No inquieto antagônico momento, 
onde chuvas de incertezas
poderiam priorizar a rota da vida, 
vou controlando a emocionalidade
para equilibrar-me, 
sentir-me, soltar-me. 
São solturas de amores, 
dissoluções sem sentido, 
rumos incertos 
que ficam para traz. 
Vou acordeando os sabores
autores de meu poema
e reimbocando certezas
de ser só uma passagem,
Esta vida.
No tempo de vestir-me
com invocações plasmáticas
de amores interiores,
vou deixando-me vagar
na vertente alma,
saboreando soluções enigmáticas,
intangíveis,  mas perfeitas.
Imagens inaudíveis
e altamente sonoras
fortificando-me dentro,
gargalhando cheiros reais
de natureza  e equilíbrio.
Assim amanheço,
inteiramente audaz.


Vanize Claussen 

21/07/2014

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