segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

OLHAR

 O templo retilíneo, 

esquecido pelas interlocuções

manejadas pelo vento,

onde as curvas insanas detectam

a coloração do olhar

na vontade de chegar,

informam, 

de passagem,

a junção pré-existente

nessas almas andarilhas.

O coração lampeja,

discretamente,

as imperfeições,

antes faladas,

agora atreladas a sua alma vagante.

Não distante,

nem tão perto,

o movimento exala encontro

de passageiros ajustados

a nova fórmula de vida.

As feridas cicatrizadas

se romperam para sempre.

Agora é a hora

de entrar no barco

e navegar distâncias.

Agora é hora de assumir

o risco de ser quem

se quer ser.

A mudança contínua

alimentam os sonhos

das verdades internas.

Agora é só olhar

e viver presente.


Vanize Claussen

06/02/2023





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