O calor do fogo
ainda crepita,
dentro.
A alma,
inquieta sementeira,
esquenta.
Fora,
os insurgentes delírios,
que ninguém vê.
Ao longe,
volatinando,
apenas desejo.
Perto,
discreto,
um som estonteante.
Acima,
onde o mar despeja o céu,
avelãs.
E no instante
marcado,
acensão.
No amor,
extensão,
extração.
No ato,
vagando,
distração.
No universo inteiro,
desacorrentando,
ilusão.
Vanize Claussen
28/08/2015
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