Navegando,
entre os abrolhos
e ventos,
sorrateiramente observo,
tempo...
Na distância do abraço,
apenas mudo,
calado,
acalento nostalgia.
E no vagar
das escadas sublimes
de céu,
sobrevoo alpendres
de flores quentes,
onde dia e noite,
são apenas tramelas
de eternidade.
Nem surpresas,
nem verdades,
nem mentiras,
nem idade,
dissolvem o dentro.
Na caminhada
ao largo das águas,
experimento de leveza,
realização, a paz...
E alço o voo novamente
olhando o infinito.
Alimento-me de luz,
versos encantados
vão conduzindo,
espaço.
Os cadeados abertos,
os infortúnios,
para trás.
Apenas observação,
fugidia,
da ascensão
do amor.
Vanize Claussen
28/08/2015
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