segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

TÊMPERO



Tempero
com alma
numa grama
de marcas atônitas,
na quimera de um abraço.
Foco pautado
nas flores do tempo,
que vai rápido,
como se os minutos,
cravados na vida,
se dissolvessem
num estalar de dedos
e pudessem extinguir
capítulos passados, parados.
Mas a dor,
ainda latente,
permanece,
não esvanece e
procura a certeza
na incerteza de existir.
Imagens renascem
e formam potes
de loucura de amor,
onde,
em instante de prazer,
o corpo tranquiliza-se
e viaja, navegando
o mar do subconsciente,
experimentando, assim,
a certeza expressiva
da vida real.
25/07/2012

Vanize Claussen



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