Que me passa,
que me fere,
que transmuta minha pele
e transforma o meu ser.
Você,
na distância
me abraça, me pega,
dorme comigo na cabeça.
Não entristeça Amor,
aqui estou a te esperar.
Vem o vento,
tempestade que arde
em meu coração cansado
de tanto esperar.
Tua boca me fascina,
o teu jeito me alucina
de querer ficar.
É um tempo sem resposta,
mas a brisa lança
seu olhar de compaixão.
Sementeira de amor
que vibra,
acolhe meu pensamento
prá lançar a ti.
O momento é de explosão:
cores, rimas e todas as luzes,
curando nossa canção,
como uma mar,
que limpa idéias.
São centelhas de faíscas,
de surpresas
a nos esperar...
e a viagem tardia,
porém perfeita de abraçar.
Na praia sinto a sede
na dança da areia
a nos envolver e cantar.
E o poema vai saindo,
surrupiando nossos fogos
e esclarecendo a vida
do sabor de verdadeiramente amar.
15012/2012
Vanize Claussen
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