Neste olhar
lacrimoso de esperança,
Brota a flor
calma de gotas
Envolvendo o
pensamento:
Produz o som
do silêncio (macio),
Que cai
sobre a terra
Lavando a
poeira.
Acima,
Dentre ramos
do azul-céu,
Brancos
carneirinhos vêm em busca do amor
Querendo
descobrir a forma da dor.
A relva,
quase sem brilho,
Tornou-se
nítida de luz.
Esta noite
os grilos
Rimam
canções coloridas,
Os cavalos
adormecem com a terra,
As corujas
olham
Compassadamente
as o tempo,
Os pássaros
da noite sobrevoam o céu;
Todos os
animais têm aspecto exterior.
E eu aqui,
A chorar com
a chuva
Que me leva
profundamente
Nas suas
águas de verão.
Deito-me
abaixo dela,
Deixo-a
bater em mim
Com seu
jeito calmo de soltar
Suas pétalas
d’água.
Adormeço com
o sonho
Que leva-me
novamente
A ver esta
cortina transparente.
Sob um grito
acordo meu pensar...
Mas, que
desta chuva
Nunca me
esquecerei,
Pois
floresce de repente
No coração
da gente
Vanize Claussen
( dedicada
aos dias em que teu olhar derrama o suor do tempo)
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