terça-feira, 8 de janeiro de 2013

CILADA DE AMOR



O silêncio rompido,
o amor engajado
nesse templo vivo
de sabores de tudo.
E lá fora os pássaros
anunciam o amanhecer!
Não importa o dinheiro,
nem suas vergonhas,
mas o canto silencioso
de seu coração.
E lá,
Onde não existe sociedade,
Talvez, nesse ponto,
O amor desabroche límpido.
Por que esconder
Nesta imagem social
A certeza de querer ficar?
Motivos, tantos motivos...
Encontramos
sabotando o amor!
Talvez um medo,
tão grande receio
de falar e sentir
a felicidade!
Cilada de amor,
que envolveu,
tocou, tentou
meu coração
e não foi só tesão.
Sensação absorta,
tentativa inexata,
formação incompleta,
que rompeu minha alma.
Quantos anos de espera!
E no exato instante,
um rompante incontido
de sentimento amassagado,
sofrido, doído de uma vida
na emoção partida
de nós dois.
Ah! Impotente sensação de amar,
diante da imagem
de uma sociedade falida
e morna!

Vanize Claussen  14/12/2012

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