Minha alma,
que antes enrrustecida
de amor pisado,
se desafoga, desata,
desapega, desprende
e solta, caminha,
na certeza do encontro de alma.
É o pulsar da vida,
do criador,
dissolvendo o imprevisto
da história sem um fim.
Ah! Tempo!
Quanto espaço,
pedaço de lamento,
não devia existir!
Mas tudo é parte
que faz parte
de uma enorme parte,
que transmuta,
desconecta,
desobriga
e se aquieta,
para caminhar silenciosa,
esperando as rosas
que lhe foram prometidas.
Delícia de tempo do encontro!
Formação do encanto
Que passageiro continua,
Presente de alma.
13/11/2012 – Vanize Claussen
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