Percebo, num pulsar,
as mazelas sem
solução.
Como uma nuvem,
a passear dentro,
da mente e coração,
lá vai o dinheiro,
deixando para traz,
novamente,
O AMOR.
O espetáculo que vejo,
faz-me divagar
dentro,
onde ninguém pode
espreitar,
e lá, no profundo
sono da alma,
careço entender
motivos,
das intangíveis sentenças
a que passamos aqui.
São movimentos,
leves medidas,
torcidas pra dentro,
como embutidas
na relação:
Matéria X Alma.
O que fazer então?
O tempo é de vida,
de viver e ver,
na claridade da
alma,
acontecer o motivo,
que não financeiro,
mas de amor inteiro.
Só isso aguardo,
para ser verdadeiro.
Ajusto minhas velas,
para partir, se
preciso...
A correnteza da
maré,
já não é tão forte,
e assim posso ir,
sem medo.
Por que tudo
o mar traz,
e pode levar.
Já vivi muitos ventos,
naveguei tormentos,
agora é hora da paz.
quero apenas
caminhar tranquila,
na areia branca,
pés descalços,
sentindo o cheiro
da maresia e ali,
escrever poemas,
ditos pela alma.
Vanize Claussen
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