O templo retilíneo,
esquecido pelas interlocuções
manejadas pelo vento,
onde as curvas insanas detectam
a coloração do olhar
na vontade de chegar,
informam,
de passagem,
a junção pré-existente
nessas almas andarilhas.
O coração lampeja,
discretamente,
as imperfeições,
antes faladas,
agora atreladas a sua alma vagante.
Não distante,
nem tão perto,
o movimento exala encontro
de passageiros ajustados
a nova fórmula de vida.
As feridas cicatrizadas
se romperam para sempre.
Agora é a hora
de entrar no barco
e navegar distâncias.
Agora é hora de assumir
o risco de ser quem
se quer ser.
A mudança contínua
alimentam os sonhos
das verdades internas.
Agora é só olhar
e viver presente.
Vanize Claussen
06/02/2023