sábado, 2 de julho de 2016

FLORESCIMENTO

Amanhecimento,
discreto embalo
de carícias ventais
em insoluções.
Nuvens cálidas,
ensombreadas
de carícias de azul-céu.
Corporificando o sol,
a epiderme atenta,
passeando nas células
"calientes" de vigor.
Os poros respirantes,
enevoados de branquitude,
apaziguados de calor,
derretem, espalham,
nas delícias intermitentes,
sol.
A planificação,
carregante,
espalha roupas
e seus pendurucalhos,
estendidas,
qual calmaria...
O balanceante
dos seus leves estruturais
tecidos,
reclamando secagem.
Apenas mórbido silêncio,
estação rota de sons
de carros na avenida,
florescendo idéias.

Vanize Claussen
20/03/2016







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