Na memória
corroboro as dissensões
das imagens.
Atrás,
o termômetro,
tempo líquido,
mercúrio vivo
no experimento
das lembranças,
onde aprendiz
com aprendizado,
encaixotam
nas lentes de contato,
a vergonha e insanidade.
Momento enigma,
construção, cimento.
Montanhas crisálidas,
paralisadas no azul-tempo
de ver nublado
a instância obesa
da ideia manipuladora
por quilômetros...
Observo, olho, percebo,
escrevo nas metáforas,
os abrolhos escondidos,
contidos na timidez
da alma encolhida;
a vida que me passa,
perpassa e está.
Vivo e viva!
Vanize Claussen
10/03/2016
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