sábado, 2 de julho de 2016

DESEJO

Aterro,
na volúpia do prazer,
calmaria.
Espera de não esperar,
prantificando promessas.
Rebelião internamente,
controlando vontades.
Sonho além mar...
E, abundantemente,
descrevendo próspera,
sua escrita atmosférica,
na profundeza 
das solidificações
interrompidas,
fugace pasmificação,
dos saboreantes anseios,
abrindo e tanspassando
em presença,
nas centelhas discretas,
divinais realizações,
agora.
Somatização cantarolando,
pássaros.
Voo raso no mole sabor
de entranhas uterais de vida.
Passeante desejo,
extrapolando
nas incertas solidões,
o amor divino.

Vanize Claussen
20/03/2016




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