Sorvo,
no beijo de teu olhar,
tuas carícias quentes.
E, na mansidão,
de tua boca úmida,
derreto-me em versos.
Acordo ao jantar
de tuas mãos inquietas
a vagar em meu corpo.
Percebo-me
inteiramente vestida
ao teu olhar,
princesa-mulher.
O tormento foi-se.
Abro-me como flor
para derramar-me
e receber amor.
O tempo é temperatura,
quente presságio
de nossos corpos juntos.
O caminho está aberto,
revestido de delícias,
leves e loucas,
dessas que dão
água na boca!
Agora,
vivemos intenção,
doce e pura,
nessa forma de amar.
Vanize Claussen
15/07/2016