quinta-feira, 21 de junho de 2018

TERRA

As variantes esteiras,
nas tranquilas 
descendentes imagens,
vão transformando abrolhos
numa rajada de retóricas
incandescentes.
As teclas ativadas
de semeadura vigente,
vão derrubando as fronteiras,
intermediando 
sensações interiores.
O mar não pode tangir
as intangíveis palavras
que sobrevoam
e saem expandindo o globo.
O inquieto estado da criação,
vai tomando forma gigantesca,
vai sutilmente invadindo
e transformando vidas,
vai encaminhando,
nas truculentas 
corredeiras do tempo
a reação mundial.
Assim,
viajando nesse tempo,
dentro do interior
das fugazes fagulhas
temporárias,
vamos intuindo,
na certeza indescritível de viver,
a escolha definida 
em cada segundo,
vamos olhando, sentindo
e descrevendo imagens
através de inebriantes vertentes
dissolvidas, um dia, 
ao pó.
Terra de ninguém.
Todos vamos embora.

Vanize Claussen
21/06/2018



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