As variantes esteiras,
nas tranquilas
descendentes imagens,
vão transformando abrolhos
numa rajada de retóricas
incandescentes.
As teclas ativadas
de semeadura vigente,
vão derrubando as fronteiras,
intermediando
sensações interiores.
O mar não pode tangir
as intangíveis palavras
que sobrevoam
e saem expandindo o globo.
O inquieto estado da criação,
vai tomando forma gigantesca,
vai sutilmente invadindo
e transformando vidas,
vai encaminhando,
nas truculentas
corredeiras do tempo
a reação mundial.
Assim,
viajando nesse tempo,
dentro do interior
das fugazes fagulhas
temporárias,
vamos intuindo,
na certeza indescritível de viver,
a escolha definida
em cada segundo,
vamos olhando, sentindo
e descrevendo imagens
através de inebriantes vertentes
dissolvidas, um dia,
ao pó.
Terra de ninguém.
Todos vamos embora.
Vanize Claussen
21/06/2018
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