Sou o tempo,
sou a chuva,
a radiestesia
de tua boca,
que encosta a minha.
Sou teu toque,
o trovão,
derramando a certeza
na claridade infinita.
Busco-te na destreza
de um águia,
agitando-se, esguia,
a subir...
Sou teus olhos,
teus anseios,
tua face
a me olhar,
e a brisa
me percorre.
Quando te vejo
em mim,
experimento
amor madurando.
Vanize Claussen
23/03/2014
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