Sons de
guitarra,
Invadindo,
discordando,
entre mesas,
pessoas...
Lugar de um
piso frio, cinza,
que retrata,
o brilho da
luz,
fugidia
e entontece
meu ser
que busca o
superconsciente
e sonhar com
o amor.
Mas a
brevidade
e campo,
do baile que
não se vê,
é silêncio,
ortodoxia de
madeira envernizada
e
empoeirada,
onde pelo
vidro,
tocamos o
movimento
das mesas e
vozes...
A água na
mesa
e a bebida
destilada,
risos soltos
no ar...
Instrumentos
vibram
notas da
alma,
luzes cantam
a harmonia
da voz.
Fogo fátuo
de estar
paralisada
entre vozes
de loucos,
sendo quase
nada louca
neste
momento.
Isqueiro
aceso,
como vela
numa dança
de notas musicais
invadindo o
ambiente,
inebriado de
força jovem,
fulgáz
delícia de um tempo
que não
volta.
Vanize Claussen
(06/07/2012)
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