terça-feira, 17 de setembro de 2013

BELEZA DO AMOR.

         Na vida temos dilemas a resolver, mas não devemos deixar que nada nos afaste do caminho traçado pelo amor. Muitas vezes existem semelhanças entre as pessoas e muitos podem até mesmo ter a afinidade ideal para estar ao seu lado, mas se as bagagens que traz não combinam com as suas, melhor deixar ir. E na medida que compreendemos o fato, o sofrimento fica mais leve, pois precisa acontecer a combinação em todos os níveis para que aconteça a beleza do amor.
Muitas vezes somos infiéis ao nosso próprio íntimo, querendo coisas que jamais serão uma boa caminhada de vida. Muitas vezes vamos insistindo em algo profuso, difícil, sem nexo e que faz o caminho inverso a nossa busca de vida. Então, demoramos dias, meses, as vezes anos, para entender que tudo aquilo que vivemos foi por nossa opção de escolha e também para um aprendizado.
E, quando atentamos à nossa saúde, percebemos que se não tivéssemos esquecido de nós, estaríamos produzindo muito mais que antes e de uma forma poderosamente saudável. Mas o coração junto a nossa mente, vai nos enganando no passo a passo de nossa VIDA, nos fomentando imagens de prazeres incalculáveis, enquanto apenas o AMOR deveria estar expandindo e crescendo com plena sinceridade.
Percebemos então que nossa viagem entre coração e mente fica vagando devido a estarmos num corpo material de difícil acesso ao roteiro da alma que intangível, intocável se movimenta através do que sentimos e observamos.
O tempo, apenas ele, pode nos mover a favor de uma manifestação mais saudável e experiente de nossa construção de milhares de imagens durante uma vida inteira, onde, à medida que envelhecemos, vamos tendo um pouco mais de sabedoria para lidar com tremendo caos interior, que por vezes, desestruturam, quando mal aplicados mentalmente ou emocionalmente.
A larga vastidão da vida nos levaria a tremendo desconcerto interior, caso estivéssemos sem entendimento real do grande espetáculo da imagem do aprender a que viemos, mas quero crer, que grande parte desta humanidade tenha certa percepção, quando em contato indireto com a morte física.
Sendo assim, a beleza do amor está nas pequenas coisas do dia a dia, nos detalhes, no agora, nos mínimos detalhes de cada minuto de vida, que procurando viver como um observador e silenciando dentro, conseguimos constatar a experiência real do que realmente somos: A Alma.

Vanize Claussen

17/09/2013

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