quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Ah! O amor!!!!


O que seria do amor se não fossem os incríveis altos....baixos que acontecem dentro em nós? É preciso não ser morno, mas viver o que o amor propõe...

Muitos e muitos ainda estão na busca do encontro, mas verdadeiramente o AMOR está dentro de nós.

Pode-se perceber que o outro nos ama, mas só podemos entender o amor que sentimos, pois o lado de lá é uma metáfora.

Se pudéssemos estar no coração do outro a ouvir, talvez a melodia fosse perfeita aos nossos ouvidos.

Ah! O Amor! Esse viajante misterioso do coração a embalar como canção a vida em nossos corpos tão mortais!


VIDA


 Respirando tempo,
luta, força, lamento,
triturando espaço,
cansaço, tormento
de um vagar impune
de vida
querendo viver.

16/12/2012

Vanize Claussen

COLHEITA DE AMOR


Está chegando o tempo,
tempo de colher,
recolher,
recolhimento do ser
numa forma de amar,
sem limites dizer,
initerruptamente estar
conjugando o amor de estrelas,
de brisa e luz.
Ah! Tempo de espera!
Restaura em cada dia
todas as flores de minha alma,
fortalecendo, intuindo
e dissolvendo o fel.
Traga mel em cada pensamento,
em cada palavra,
transforma o coração em favo
e perfuma com cheiro doce
nossa estrada e caminhada a dois!
Fortalece os sentidos
de verdade latente
e emite sobre nós
a transparência de viver,
de amar e colher,
na breve certeza de presente,
de presença.

15/12/2012

Vanize Claussen

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

TEMPO DE ESPERAR



Quero a certeza do seu abraço
me apertando a alma
no carinho espantoso de ficar,
onde só luzes e cores
se entornarão ao nosso redor,
cantando vida e paz.
Mas a única certeza
que me resta
é a gota do esperar...
e no relógio do tempo,
numa fração de segundos
seu insight pode acontecer.
Quando realmente se abrir
e vier cantar nosso amor,
viveremos a paz da alma
unidos num som uníssono.
Ah! Tempo de espera lancinante,
Descortinando minha alma de amor!
quero estar contigo agora,
saboreando seu calor,
dissolvendo-me em sua pele,
massageando nossas almas
da verdade de estar.
- Vem Meu Bem, me buscar!

06/01/2013
Vanize Claussen

MEU BEM

 

Vem me buscar
Meu amor, Meu Bem,
por que a vida
é breve lampejo de  alma!
Se as curvas do tempo
não puderem romper
teu desejo de estar,
que posso fazer ou dizer?
O amor é navegante discreto
e nos corações pousa.
Se tua vontade existe,
basta apenas dizer.
Oh! Amado meu!
Não aquiete teu amor,
abre as asas, vem voar
e sentir o meu calor!
Esperando estou
nesta nau em calmaria
de não ver para não sofrer.
Se ainda existe amor,
vem brincar comigo de flor
e amadurecer nossas frutas
na verdade de estarmos juntos.
Aguardo o tempo,
sem sofrimento
e o que tiver de ser,
acontecerá.
Receba os beijos da minha alma
na buscança de te amar.
O receio já se foi
por que não podemos perder
o que o destino traçou.
Espero do tempo
a madureza do amor em nós,
em nossa vida.
Vem me buscar,
vem me trazer, Meu Bem,
Meu amado...
na alegria de viver
sem medo de encontrar!

15/12/2012

Vanize Claussen

CILADA DE AMOR



O silêncio rompido,
o amor engajado
nesse templo vivo
de sabores de tudo.
E lá fora os pássaros
anunciam o amanhecer!
Não importa o dinheiro,
nem suas vergonhas,
mas o canto silencioso
de seu coração.
E lá,
Onde não existe sociedade,
Talvez, nesse ponto,
O amor desabroche límpido.
Por que esconder
Nesta imagem social
A certeza de querer ficar?
Motivos, tantos motivos...
Encontramos
sabotando o amor!
Talvez um medo,
tão grande receio
de falar e sentir
a felicidade!
Cilada de amor,
que envolveu,
tocou, tentou
meu coração
e não foi só tesão.
Sensação absorta,
tentativa inexata,
formação incompleta,
que rompeu minha alma.
Quantos anos de espera!
E no exato instante,
um rompante incontido
de sentimento amassagado,
sofrido, doído de uma vida
na emoção partida
de nós dois.
Ah! Impotente sensação de amar,
diante da imagem
de uma sociedade falida
e morna!

Vanize Claussen  14/12/2012

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

TÊMPERO



Tempero
com alma
numa grama
de marcas atônitas,
na quimera de um abraço.
Foco pautado
nas flores do tempo,
que vai rápido,
como se os minutos,
cravados na vida,
se dissolvessem
num estalar de dedos
e pudessem extinguir
capítulos passados, parados.
Mas a dor,
ainda latente,
permanece,
não esvanece e
procura a certeza
na incerteza de existir.
Imagens renascem
e formam potes
de loucura de amor,
onde,
em instante de prazer,
o corpo tranquiliza-se
e viaja, navegando
o mar do subconsciente,
experimentando, assim,
a certeza expressiva
da vida real.
25/07/2012

Vanize Claussen



Postagem em destaque

O CAMINHANTE