segunda-feira, 13 de junho de 2016

TERRA É SEMPRE TERRA




Reticências que,
atraídas,
por parênteses,
me levaram 
a interrogação.
Somente a exclamação,
me restou,
enevoada de dois pontos,
que correndo ao encontro
das aspas,
perguntou:
Não está na hora 
de um ponto final?
E lateralmente,
a vírgula,
competindo com o ponto,
acabou sintonizando
nas estação musical
onde, 
os dois,
transformaram-se
e o ponto e vírgula
se formou.
Ninguém escapou,
depois do acontecido,
parecendo que o amor,
depois da interrogação
era um ponto final.
Mas não era,
estava apenas começando
a dizer dentro da alma
que mudanças acontecem,
e nos trazem calma.
Agora...esperar?
Continuar, talvez;
voltar, jamais.
O que está escrito,
vai ficando,
e o que está partido,
só por graça divina,
pode retornar.
Até que a morte nos separe.
Terra é sempre terra.

Vanize Claussen
13/06/2016



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