O templo da vida,
ainda que distante,
nas revoadas discretas,
vai entornando,
nas pastilhas dos sabores
a canção do amor.
O céu abre-se
para transformar
as marés da vida,
trazendo conforto.
O divino vem abrir
os caminhos difíceis,
acordando o melhor
diante de tantas fronteiras.
O rosto abre-se
na busca incessante
de um novo olhar.
Estamos a deriva,
na roda d'água
incendiadas de luz.
E na discrepância do voo
dos têmperos sem cheiro,
sem gosto,
abre-se o novo lugar,
a nova voz de calor
inovando meus projetos ancestrais.
Agora,
espero,
com a brisa
em meus cabelos soltos,
o momento de seguir em frente.
Vanize Claussen
08/07/2021