Lança a flecha da gaivota,
mais adentro,
na procura do vento
navegante no mar de amor!
E nas profundezas
das águas mergulhadas,
a flor desabrocha,
como alma de passarinho.
No voo leve,
carrega em si,
o experimento das drusas,
onde constela essência
de brilho límpido,
plainando sobre a água,
restaurando os sons
das tartarugas mágicas.
E, nas colossais
pedras algatizadas,
nesse imenso mar,
que expande dentro,
observando essência,
realizando a paz,
somos brisa,
somos água,
somos terra e sol!
Tudo está em nós,
faz parte de nós.
O todo se manifesta!
E mesmo findando nesse tempo,
existe mais,
muito mais,
além daqui.
A saudável
impermanência
de tudo,
revela-se nos segundos
e estamos a mercê
de nenhuma conclusão,
apesar de existir
a morte no plano físico.
Ainda assim existem
outros movimentos,
outros planos,
dimensões quânticas,
outras vivências,
numa outra linguagem.
a dor apenas faz evoluir
a centelha divina do amor
e em cada nau se eterniza.
Portanto,
não há morte na essência.
Existem apenas
inúmeras transformações
na centelha individual
de volta ao todo.
Amor e gratidão
é o sentimento dessa era.
Vanize Claussen
22/03/2021
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