O tempo,
no esplendor discreto,
realiza as estações.
sorrateiramente
desliza a idade
da busca,
e entendemos:
o que passou,
passou...
Agora desligamos
as comportas,
apenas vamos
abrindo caminho
aonde a brisa levar.
Tomamos as rédeas da nau
e vamos navegando,
infinito adentro
na pesquisa infinita
de ser sementeira.
Olho para trás,
relembro-me,
não choro mais,
apenas absorvo
a mensagem.
O presente precioso
das divinas estações,
ainda que intenso,
sem intenções.
É a vida que nos percorre atenta
e nos movimenta
ao céu de luz.
Assim,
agradeço e adormeço.
Vanize Claussen
19/09/2021
Nenhum comentário:
Postar um comentário