A letras,
ainda úmidas,
descartam a precisão
dos experimentos humanos.
Ainda,
que doces,
saltitam nas salivas loucas
do teu beijo molhado.
A nuvem disfarça a orientação
das pudicas escolhas,
disfarçadas de medos.
Olho-me,
INCANDESCENTE.
Na certeza das irreverências
de tantas cores,
de tantos amores
escondidos em tua alma.
A sincronicidade
arremata o tempo
de visão atônita
nas vazantes da lua.
Arrependimento?
Nenhum.
Tropeços,
milhares.
As contas chegam,
estremecem,
emolduram o quarto
e a sala de estar.
A varanda de vidro
ressoa a paz
das flores penduradas.
O quarto aquece os sentidos
para ver além do trivial.
Vou pelas corredeiras insanas
te procurar além da praia.
A montanha não aquece,
apenas estremece
meu ventre de fogo.
Abro-me como brisa,
na cor branca da paz
e olho-te.
Quer ficar um pouco mais?
Vanize Claussen
05/07/2021