Nos octógonos brilhantes,
reluz a vida,
semelhança de existir.
Prateados cordões,
evasões de poesia
nas entranhas da alma,
calma.
Romarias infinitas
de versos sem medo,
discussão latente
e subterfúgios iguais.
São retratos,
pessoas,
passagens inquietas,
brilhantes,
sem fim...
O mar interno
grita de suor
extenso de prazer,
divinal tempo.
São colchões redondos,
faíscas de rosas,
temperança de gotas,
reluzentes destinos,
aproximam-se,
reagem ao toque,
se olham,
reagem,
disfarçam,
entendem...
A luz amacia o corpo,
brilhante de emoção.
Tempo de estar junto,
chegando,
ficando,
alterando em amor,
as perdas da vida.
Agora,
somente silêncio,
eternamente presença.
Vanize Claussen
24/02/2016