Ausência,
reflexão de imagens
cantadas dentro,
onde somente
nossa essência individual,
pode saber.
Solicitude
e solidão?
Pegada
e largada?
Mordendo
e assoprando?
Madureza feminina,
sabendo nas entranhas,
a centelha intuitiva,
da maravilha mental.
Dissoluta,
faceira,
companheira,
matreira,
guerreira,
essa mulher.
As aves lhe tocam,
n'alma,
onde na visão,
talvez de águia,
simplifique,
codifique,
reorganize idéias.
A natureza
lhe chama,
proclama,
entoando vibração,
ação escrita,
verbal.
Dançante vestido,
rodado de rendas,
rosado de sol,
flores na cabeça.
Centelha divina,
cantando em seu
ventre de luz,
que ilumina
quem lhe toca,
não a pele,
mas o essencial.
Ser doce,
primeiramente,
sorrateira,
depois de percebido
o enigmático
mundo do dissoluto
ser aguçado,
entremeado de imagens,
que ao pó retornarão,
como toda nossa vida.
Iluminação,
construção,
caminhada,
subida.
Todos os seres,
num farfalhar,
juntamente
com os engui-os,
retornarão a raiz mãe.
Força planeta Terra,
força amados irmãos!
Vanize Claussen
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