Sorrateiramente
liberto-me...
Das entranhas
profundas
retiro a
força raiz,
que de
tantas gerações forjada,
alimenta-me
de luz.
Olho-me
dentro,
percebo-me
inteira
e renascendo
cada dia
neste corpo
passageiro,
vou
derretendo gelos,
plantando
cerejas,
arrancando
ervas,
dissolvendo
pesadelos...
vou
saboreando as maçãs
e entornando
sementes
pelo caminho,
Assim,
cantando sempre
uma nova
melodia,
vou de
alegria em alegria
soltando
frutas, flores,
pomares,
cantares,
saudades,
verdades...
e na livre
expressão
de minha
alma eterna
deixo-me
vagar de cores
nas alturas
do pensamento,
elemento
vida em mim.
Vanize Claussen
15/09/2013