segunda-feira, 5 de outubro de 2015
domingo, 27 de setembro de 2015
DESPOSSUÍDOS
Os despossuídos de luz
buscam em meros atos,
o nada.
A imagem se cria...
O poeta
acende a luz,
traz imagem de gratidão,
que força os Despossuídos,
a verem,
na magia das palavras
estreitos laços de fitas
enfeitando aquele tom,
iluminando o rosto mosto
daquela mulher menina
que entoou amigos
na cachaça discreta
da vida e no tom,
autêntico vinho,
da luta pela vontade de viver,
e pela mãe natureza.
A força é tudo isso,
a raiz que brota,
invade atentando,
barulhos discretos,
latidos,
cidade,
noite,
sons diversos,
alaridos.
Somos esse verso,
essa palavra,
esse absurdo aos olhos
dos despossuídos.
Só risos e lágrimas,
vertidos aos que
não alcançam
o trem das flores musicais.
Vanize Claussen
24/09/2015
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
LIÇÕES/ TALVEZ
Burburinho,
Total espaço,
Conversa,
Fora?
Lições de vida,
Talvez,
Concerto,
Conserto,
De histórias,
Músicas,
Vida.
Bendita espera,
Fraterna
Do amor,
Ainda não.
Breve espanto,
Presença,
Acontecimento,
Unicamente,
Diferente,
Total.
Ouvi,
Racha ,
Despacha,
A pipa,
Solta,
Boa,.
Então,
Concentração,
Hibernação,
No bar,
Cantante,
Vozes.
A porta aberta,
Espera,
Que não cessa,
Caminho,
Caminha,
A Cuba molha,
Olha,
Estrada aberta,
Deserta,
Carros.
Você chegando
Aqui.
Vanize Claussen
11/9/2015
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
APENAS ROSA
Nos escabelos do linho,
vinho,
entoação de alegria,
folia de cor.
Nas promessas descabidas
de teu amor,
apenas passarinho
em revoada.
Indo adiante, vou
cantante todos os dias,
e a vida abrindo
soltando o rolo
distraindo, musicando,
cantarolando a dança
desse caminho, sem volta.
Desentupi o coração,
desarrolhei as portas,
escancarei as janelas
abri tudo,
parti.
Agora,
enlaçar-me-ei,
apenas, brisa.
Estarei, apenas, vento.
O tormento revoou,
o encanto da vida voltou.
Novamente vejo a cor
de meus olhos,
porque a dor,
apenas rosa
que me plantou.
Exalo sorrisos, levezas,
solturas e amor.
Sou apenas uma flor.
Vanize Claussen
8/9/2015
INTACTA HORA
Nos escabelos do peito,
arminho,
digno e lânguido pulsar
que das entranhas
de alma
lembram teu beijo.
O tormento,
lamento que trouxe,
invade-me de gotículas
limpas, agora.
Embora a criança,
batendo em seu peito,
chore,
nenhum lamento é maior,
estado descrente
de dizer-me apaixonado.
Na procura,
o encontro
e do pranto limpo,
o sussurro
de meus olhos inquietos,
sorrisos de luz,
lábios certos
a me procurar.
Cantante destino,
invade-me,
arde e faz vibrar
a vida,
cada vez mais forte,
cada dia mais revoada
de antenas brilhantes
chegando em mim,
entrando, invadindo
e entoando música
nessa pequena,
que de tanto,
errante,
acerta-se dentro,
realça agora.
Sem demora,
resplendor,
ação
de enigmáticas cores
queimando,
o negro perfume
que me deixou.
Solvência,
descaso,
falta de um traço,
rompimento agora,
intacta hora,
estigma findado
por ser destroços,
amor que não vingou,
espera incoerente,
demente de acarinhamento,
sem entoar:
Fora!
Vá com o vento,
embora agora!
Não mais,
quero,
nem pensamento,
com escremento
de visão insana
profana incongruente
de persona escorregadia,
vadia de parâmetros,
vazia de amor.
Vanize Claussen
8/9/2015
DESUMANIDADE
As
marcas deixadas,
Dentro
da revoada de brisa,
História
que vai, que fica,
Na correria de crianças,
Explosão...
Somente lembrança,
De uma tormenta,
Onde a escafandria,
Civilizatório consome,
Descartável,
A infância.
Alimentação, atualidade,
Infeliz inferno de verdade,
Consumo de letras,
Robôs enfeitiçados,
Alimentação deformada,
Humanos, transmutação.
Arredio tempo,
Dissolvendo estigma,
Trovas mutação,
Cromossomos deformados,
In-humanidade,
Deseducação.
Vanize
Claussen
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
PARA AS AMIGAS MULHERES DO MUNDO.
Para mulheres:
solteiras, solteiro;
casadas, marido;
mães, filhos;
livres, viagem;
inteiras, livros;
fracas, vitamina;
fortes, cerveja;
alegres, vinho;
intelectuais, poemas;
faceiras, vestido;
amantes, objeto;
errantes, saudade...
Para todas a mulheres,
TEMPO:
Tempo de vestir,
de cantar, de sorrir,
de escrever, ler e soltar;
de brincar, correr, mergulhar e viajar.
Para cada uma delas,
ESPAÇO:
de ver, sentir, amar...
Para elas,
assim como para mim, MULHER,
o toque infinito de DEUS.
Vanize Claussen
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