No aconchego
do quarto,
olhares
maternos
em vidas
prontas.
A música
entoada
de corpo e
alma
dos que de
mim saíram.
A luz em
penumbra,
as fotos
paradas
dos filhos e
eles,
sob o fundo
da parede
num abstrato
informal,
sobre a
cama-mãe
de madeira
maciça,
dissolvem
notas musicais
abraçando,
sem saberem,
a mãe
emocionada.
Tempo de ir,
tempo de
amar...
e na
construção
e formação
deles,
a música de
pedaços
serpenteada
de indescritíveis
tendências
de minha alma
e acometidas
dos gens
pela evolução
humana.
Ali, naquele
pedaço-tempo em mim,
os que levam
parte do que sou.
Saúdo neles
a minha própria vida.
Passagens de
gargalhadas,
fotos de
álbuns,
solturas de
viver
e as cócegas
e risos
que durante
o crescimento
das partes
de mim,
relembram
estágios,
passagens,
momentos,
movimentos
do tempo
passante,
estonteante
e
infinitamente grande
quando vemos
com o coração.
E no bailar
vamos indo,
Cada um no
seu aprender,
crescendo e
formando
sua própria
história de vida.
O som do
violão
pelas mãos
do filho
e a voz
cantada pela filha
relembrando
tempo
de canturas
e de cantares
na evolução
humana.
E no
espelho, me vejo,
sortida de
cores que aprendi
a ler e
alçando o vôo
de uma idade
diferente.
Experiência
inédita a vida,
Todos os
dias.
Vanize
Claussen
27/07/2013
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