quinta-feira, 30 de agosto de 2018

O POEMA

Os músculos
na alteração
da imaginação,
vão volatina-mente,
estupefatos de brisa,
regendo a orquestra.
Os movimentos,
tais como brilhantes,
enevoam a imagem
da fotografia,
onde o começo
paralisou no 
voo rasante
das ideias geniais.
As notas musicais,
agora rotas,
qual partitura antiga,
sobrevoam o olhar,
enigmaticamente ao ar.
As imagens se fundem,
confundem,
e momentaneamente
se dirfarçam
como uma
pintura impressionista.
O tempo,
magicamente paralisado,
discorre líquido
pelas veias,
artérias do amor.
Os celulares,
já não tocam.
Os computadores
desligaram-se.
O poema tomou vida.
Onde é o começo?
Onde é o fim?
Eletricamente
e num repente,
voltou a luz.

Vanize Claussen
30/08/2018



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