terça-feira, 26 de janeiro de 2016

CAMINHADA

Transição,
passagem,
esfumaçada no tempo,
viagem,
de não ver,
para ser.
O que ser afinal?
Transparência,
verdade,
maturidade,
inquieta semelhança
de busca.
Criação,
natureza,
vereda aberta
de caminhadas,
subidas,
descidas,
escaladas.
Mas e o tempo?
Insano desejo,
voltar a viajar...
não ir a lugar algum,
descompensar.
Mas a vida,
andarilha densa
de sentir,
pipoca internalizada,
dentro do corpo,
arredio de toque,
de prazer.
Compensação
no ato,
viajar de fato,
para as chapadas,
diamantes,
serras distantes,
corações separados,
juntos encantados
de visão além daqui.
Traiçoeira estação,
trabalhar insano,
ostentar dinheiro,
cheiro podre,
capitalismo
regado de enxofre.
Mas o remédio
está no tempo,
onde ver acontece
dentro.
Já sem ansiedade,
que seja a criação
de acordo 
com o Criador,
sem dor,
movimentação,
até breve,
amigo de jornada.
Levanto a bandeira,
carrego vitória,
caminho à frente,
pois a fartura,
do tamanho desejo,
dissolvida,
resolve seguir viagem.
Cantando o destino,
do que precisa.
Pois o que dela precisa,
também ela precisa.
Seguir, 
somente isso,
basta à alma 
que observa o presente.
Gratidão,
sentir,
evoluir,
todos os dias,
 caminhante vou.

Vanize Claussen
26/01/2016



INTOCÁVEL

Coração inquieto,
viagem latente,
translúcida luz.
Talvez,
mais adiante,
cantares,
olhares,
toque direto,
alma + alma.
Divagações normais,
aromatizadas de cinza-perfume,
transformadas em arco-íris.
O sol nascente-poente,
amarrotando dentro,
intangível,
intocável,
divinal.
Conversa aberta,
franqueza,
dizeres vãos,
vontades caladas.
Solução?
Tempo.

Vanize Claussen
26/01/2016




domingo, 24 de janeiro de 2016

VIAGEM

Partida,
chegada,
ida,
volta.
Trem,
imensidão,
barco,
vela,
avião,
carro.
Semelhança,
casa,
esperança,
vidro,
madeira,
praia,
comunhão,
estação,
natureza.
Fotografia,
flores,
mar,
floresta,
bichos.
Grisalho,
pintado,
escovado,
cortado,
inteiro.
Timidez?
Vontade,
voar.
Viagem,
voltar.
Crescer,
viver,
morrer.
Assim flores,
assim vida,
assim tempo,
aqui.

Vanize Claussen
24/01/2016


DÉJÀ VU

Comemoração,
partida,
chegada.
Aonde ir?
Espanto,
conter,
ver,
saber,
entender,
mesmo assim ir.
 Que o tempo,
desfaça nós,
 transforme,
poeira,
iluminação, 
viagem.
Perseverança,
continuar.
Sabedoria,
esperar.
Onde chegar?
O tempo,
distância,
lágrima,
volta.
Precisar,
solidão,
explosão.
Chegar,
comemorar,
exatidão,
cantar.
Hoje,
sempre,
tempo,
presença.
Experiência,
ausência,
existência,
aqui, 
Déjà vu.

Vanize Claussen
24/01/2016



A LUZ

Os caminhos,
caminhantes,
integrantes
desse tempo,
momentos
acudidos,
resolvidos,
vivenciados,
com amor,
apesar de:
estraçalhados.
Coração,
oração,
paz,
saudade.
Verdades
inquietas,
semblante
adormecido,
na mesa,
aeroporto,
espera,
TEMPO.
Soluções?
Talvez 
viagem 
apoplética,
salgada,
faltando sabor,
doce.
Estar junto,
aqui,
ali,
qualquer lugar,
presente,
presença,
inteireza,
tudo,
completude,
harmonização.
Depois,
um dia,
fumaça,
crepitação,
cremação.
Saudações,
eternidade,
espera.
Até breve,
cheguei,
a luz,
nós.

Vanize Claussen
24/01/2016



quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

FÊNIX

Atmosfera,
água,
corpo,
luz.
Fagulhas,
no tempo,
alimento.
Translúcida
escala,
escalada,
rompimento,
junção.
Pacto,
amor,
cor,
transparência.
Fomento,
alimento,
fome,
esperança,
aliança,
sabores.
Viagem,
alinhamento,
verdades,
omissão,
reação.
Estancamento,
vontade,
ação,
extração,
imponência,
divino.
Retrato, 
paisagem,
fotografia,
imagem,
tempo.
Segundos,
minutos,
horas,
estação.
Insanidade?
Loucura?
Certeza,
individualidade.
Mover,
ser,
des-conter,
realizar,
criar.
Fagulhas,
agulhas,
arames,
solturas.
Pincéis,
tintas,
palavras,
estrelas.
Vinho,
magenta,
azul,
verde,
amarelo,
FÊNIX.

Vanize Claussen
21/01/2016

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

NAVEGAR ATÔMICO

Navego...
entrelinhas,
pulsar atômico,
dissolução,
explosão.
O canto,
nos recantos,
soltando-se,
aos poucos,
vento,
tempestade,
invasão.
Descrevo,
andarilho solto,
busca,
inquietante alça,
alma,
lugar intangível,
inabalável,
destino,
se fazendo,
construção.
Solfejo,
discreto,
algúria de chegar,
relâmpago,
dentro,
constelações,
gritantes,
apaixonados.
O toque,
a brisa,
achegança,
saída,
retorno.
fornalha,
forno,
quentura,
amor.
Movimento intacto,
parada,
EU,
NÓS,
TODOS...
lindo dia,
água,
seguindo,
indo,
alicerce.
Realidade,
virada,
idade,
vontade.
Lembranças,
estancadas,
paralisando,
parando,
dizendo,
seguir,
viver,
ser.

Vanize Claussen
20/01/2016





segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

ESTAÇÃO

Prevejo...

Intensamente...
Antevejo.
São flores colhidas,
Amor desfeito, 
Amor refeito
no prato servido.
Intangível divagação,
maturidade indevidamente
retraída no coração,
ilusões intocáveis,
corações abatidos.
Sou lenha e fogo,
Vento e água,
Terra e céu,
Mistério profundo,
Ação divinal.
Percepção aguda,
Abertura temporariamente
No turbilhão branco,
Toque mágico,
Estação de trem,
A vida seguindo...
Presente,
de presente estar,
aqui como presença,
ser um presente
há muitos que estão.
Acontecimentos,
vagar incólume,
Despertar manhã,
Apenas PAZ.


Vanize Claussen
18/01/2016


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

COLINA

Onde estão as corredeiras?
Calcário e areia,
chegando,
subindo a colina.
As asas sobrevoam,
vemos as estrelas,
a fênix,
cor rubra, 
alaranjada,
tecido de espuma,
fortaleza de paz.

Vanize Claussen
12/01/2016

VIDA

Vida,
mistério divino.
O criador,
sua criação.
Somos pequenos,
criaturas.
Amor,
evolução.

Vanize Claussen
12/01/2016


quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

FORTALEZA DIVINA

A centelha divina,
expandida está.
Fomentando amor,
esvaindo em brisa,
oração.
Cantante fortaleza,
de estar em paz...
paz interior.
O amor elegantizando,
saltando para criar-se
divinal certeza.
Quanto tempo passou!
Certeza
de borboletas voantes,
num coração arregaçado,
idéias divinas,
entoando música.
Soluções intrigantes
num misterioso caminho,
onde tudo fluidifica-se
na perfeição do amor.
A fórmula está pronta,
o caminho aberto
e as certezas expandidas,
na incerteza do tempo.
Elementos inexatos,
mistério extenso:
A vida.

Vanize Claussen
30/12/2015


ONDE?

A moça sentada
No beiral da loja.
O pisca alerta ligado.
Os corredores na rua.
O menino na bicicleta.
O mulher ao celular,
Outra carregando compras.
O Natal chegando.
Luzes acesas,
Pessoas nas ruas, nuas....
Elementos intactos,
Dissolventes...
Civilizatório, 
descrédito,
Impugnação...
Humanos
Fomentando brisa
Transformando,
Embora a luz se apague,
Um dia,
Caminhando estamos
Na resplandecente
Forma humanital de existir
Navegantes...aqui.
Presentes, apenas,
Natureza.
O dinheiro,
Mesquinho, escravo,
Transferência de valores.
E o natal chamando
Para vermos sua essência.
Apenas estamos aqui.
Observando as lagartas
E a borboleta voando.
Onde?
Onde?
Humanos matando humanos,
Semelhante a semelhança de Deus.
Onde?
Onde?
Na alma da esperança
De uma espécie
Humanitária
Onde  colococaram um Deus.
No coração: o amor.
Ali está o segredo,
No ser inteligente,
Criado por esse criador,
Do início ao fim.

Vanize Claussen
10/12/2015



sábado, 28 de novembro de 2015

BORBOLETAS AZUIS

Penteando os cabelos,
intactos,
vou serpenteando
de fitas coloridas
as rolhas dos vinhedos.
A alegria exala:
uvas frescas no quintal!
Lugar de querer ficar, pomar...
Ah! Esse tempo !
Outrora infantil,
chamando.
Não posso explodir o tempo
para voltar,
mas a lembrança
dessa inocência,
caminha nas veias
escondidas do corpo.
Aqui estou
cozinhando pensamentos
que muito atrás
refrescavam as idéias.
Agora,
apenas desejo...
Que venha ao meu encontro
aquilo que preciso.
E assim sigo,
o caminho encantado,
das borboletas azuis.

Vanize Claussen
28/11/2015




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