Sou colorência
de solturas fartas,
cantante de ondas,
linhas do imaginário
inquieto.
Pertenço aos versos,
palavras luares
e também as cores
fluorescentes,
latentes na alma!
Caminhante do tempo,
vou seguindo paisagens,
derramando colorido
nas impertencentes retinas.
Já não quero apenas
goiabada,
mas desejo enqueijar-me
de certezas incertas,
onde os realces
das luvas azuis,
cantam versos,
soltam rimas de sonhos.
E o doce
das asas das borboletas,
invadem,
semelhantemente,
qual brilhante
a alma pescadora
de idéias.
Borbulhante bebida,
adocicada,
que incendeia fortalezas,
trazendo imagens,
construindo escrita.
Onde tudo se consome,
junto, dentro
de um quadro vivo
de passagens interplanetárias.
Vagam e desembocam
na maré da fluência
do pensamento,
que comove, move...
Ah! Delícia de momento!
Vanize Claussen
21/07/2017