sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
AMOR
Pétalas de rosas vermelhas,
muitas...
óleos aromatizantes,
velas aromatizadas,
um vinho tinto seco e
duas taças lindas...refletindo as luzes cálidas das velas
e um tom amarelado refletindo as paredes
onde as sombras estão balançando e iluminando o quarto.
Ah! Esse amor que não chega!
Vanize Claussen
O BALLET DA ESPERA
Dançando conforme a música
vou esticando minha alma
de horizonte de espera,
inicialmente, capricho,
depois certeza
de não haver nada igual
ao cantante ser dançante em mim.
É o ballet do amor
que estala, crepita, foguenta
minha vontade de ser amada,
como criança acariciada
e de beijos acalentada.
Oh, doce fortuita vontade
de estar apaixonada de brisa!
De fulgurar as entranhas da cor,
onde sopra os anseios mais puros
e se alimenta o movimento de luz!
Oh, doce ballet da espera!
02/09/2012
Vanize Claussen
MINHA TIA-AVÓ
Seus cabelos
brancos
refletem
experiência,
sinônimo de
vida,
onde a
esperança,
brilha
grandiosa
em seus
olhos negros
de criança
em alma.
Ah! Tempo
sem perdão
que nos
incomoda
com o passar
da idade!
Uma verdade
iluminando
os passos,
mas em seu
corpo,
dissolve
tranquilo,
imagem de luz.
Espaço-tempo
de imagens
do corpo,
do novo ao
velho,
mas
carregando em si
a madureza
do amor
e a certeza
da realização
na sabedoria
enraizada,
como árvore
frondosa
e antiga na
idade.
Ah! Esses
cabelos brancos!
Quanta
sapiência do amor!
Vanize
Claussen
5-11e12/10/2012
Dedicada a
minha Tia Bega
CARÍCIAS DE LUZ
Não me
importam o parágrafos,
pois não são
escuros,
entre um e
outro
a força vai
aumentando o amor
e jamais
perdemos os momentos.
Eterniza-se
a sensação
quando
existem estas pausas
para cantar
o coração.
A saudade
aperta
e outro
parágrafo recomeça,
cheio de
carícias de luz.
Ninguém fica
só
e a essência
profunda da luz
nos mostra
isto.
Somos feitos
um do outro
mas ninguém
é dono.
Vanize
Claussen
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
VÁCUO
Quero ter a
visão da águia,
que em seu
alto voo
busca o
ninho mais precioso.
Quero estar
livre de barreiras
e soterrar o
que incomoda minh’alma.
Quero voar,
libertar a emoção
e viver um
amor sem limites.
Quero na
profunda sabedoria
encontrar o
verdadeiro anjo do amor,
que exala
sinceridade
e fale a
mesma linguagem.
Quero dormir
tranquila
e ao seu
lado sentir pura presença,
exalando luz
e paz.
Quero uma
alma que me aqueça
e em minha
intimidade ser melhor.
Quero
cabalisticamente encontrar esta parte
Separada de
mim em e unir,
em harmonia
transcendental.
E nessa
busca constante,
encontro e
percebo:
- Os anjos
de cima somente nos livram.
Sou grata,
graciosamente feliz,
por
livramentos intangíveis
e por curas
inexplicáveis.
Agradeço a
verdade que aparece,
Mesmo no
desagrado de corroer meu coração,
já amando.
Agradeço
pela vida, pela paz,
pelo vácuo
que me faz olhar além de mim.
Vanize
Claussen
18/06/12
SEMENTEIRA DE AMOR
Que me passa,
que me fere,
que transmuta minha pele
e transforma o meu ser.
Você,
na distância
me abraça, me pega,
dorme comigo na cabeça.
Não entristeça Amor,
aqui estou a te esperar.
Vem o vento,
tempestade que arde
em meu coração cansado
de tanto esperar.
Tua boca me fascina,
o teu jeito me alucina
de querer ficar.
É um tempo sem resposta,
mas a brisa lança
seu olhar de compaixão.
Sementeira de amor
que vibra,
acolhe meu pensamento
prá lançar a ti.
O momento é de explosão:
cores, rimas e todas as luzes,
curando nossa canção,
como uma mar,
que limpa idéias.
São centelhas de faíscas,
de surpresas
a nos esperar...
e a viagem tardia,
porém perfeita de abraçar.
Na praia sinto a sede
na dança da areia
a nos envolver e cantar.
E o poema vai saindo,
surrupiando nossos fogos
e esclarecendo a vida
do sabor de verdadeiramente amar.
15012/2012
Vanize Claussen
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagem em destaque
-
A canção navega nas entrelinhas da alma. Já não afoga tempo e o espaço expandido sobrepõe a tempestade. A idade, enamorada ...
-
O ponteiro do relógio dispara, transformando as interlocuções internas, em sementes. O mundo apaixona-se nas inteirezas descobertas ao pro...
-
O tempo perdido, isolado, entre o espaço e pedaços. Percalço ao meio, caminho enlutado, discreto, sozinho. Centelhas de névo...