segunda-feira, 9 de abril de 2018

LEMBRANÇA

Relembrando o tempo,
dissolvendo estrelas,
no pulsar das estações,
seguindo em busca do amor.
Vou semeando,
cantando maré
no vento úmido de espumas.
O corpo,
na imensidão arenosa,
transforma-se em leveza,
agradece o pulsar da luz,
ouve o som das águas,
restaura infância,
renova saudade de vida. 
E, na sequência,
dos interfones coloridos
das idéias,
as soluções inexatas
vão mareando
nos cristais invencíveis
do tempo,
a lembrança.

Vanize Claussen
19/11/2017


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