domingo, 11 de fevereiro de 2018

COMIDA

Rúculas,
talvez trufas...
Horizonte infinito
onde o verso,
discreto,
come.
São mazelas perdidas,
flores escondidas
na sementeira do estômago
cheio de verdades.
Importam apenas colheres,
de azedinho fruta.
A beringela,
 abobrinha,
a cenourita...
Azedumes,
não mais.
Amargo na boca,
para que?
Se a comida saudável,
instável e feliz,
passeia alegre
dentro da cabeça.
Saudáveis ventos- flores,
cheios de cores,
seguindo viagem.
Ah! Tempo!
Preciso de alimento,
todos os dias,
de alma.

Vanize Claussen
11/02/2018


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

O CAMINHANTE