Soterro,
teu cheiro insano.
Deixo a maré subir
e olho o horizonte.
Os desejos,
se foram
douradamente
como os passos na areia.
As águas,
nos sons prozaicos
do rock da vida,
elevam as casacas
jogando-as ao léu.
Olho e não vejo
tuas certezas.
Observo:
sabor de passado.
Agora,
somente o novo
contempla o velho instante,
de longe.
Aqueço-me
ao sol de brisa,
acerto as antenas,
recebo mensagens
e borboleteio
ao caos de teu intelecto
imperfeito.
Vagante na calmaria,
resolvo instantaneamente
passado mal resolvido.
Dissolvo,
aperto o passo e sigo,
abundantemente,
em frente.
Sou o leme,
o navio,
as velas e o mar.
O que quero,
onde quero,
vem me encontrar.
Relaxo e simplesmente
gozo nas entranhas
de minha alma ardente:
A SUTILEZA.
Vanize Claussen
25/07/2017
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