quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

FAGULHAS DA LUZ

Restrinjo-me de bagagens,
pesos sem medidas...
agora,
na leveza do pensamento,
embarco em solturas do olhar de amor,
com amor.
Sinto esvaindo e chegando algo,
aquilo que jamais vivi.
Percebo-me inteiramente real,
igual a Fênix,
latejando fogo, dentro.
Fagulhas da luz
incendeiam minha alma,
que arde de amor à vida.
Somente agora,
depois de enclausurada,
por própria vontade,
sinto-me expandir ao vento,
onde cheganças de novas flores,
novos movimentos,
vão desamarrotando a alma
expandindo Arte.
Vou ancorando na pipa que sobe,
a certeza de prosseguir.
E, claramente, vejo,
realezas infindáveis do amor
que acaricia minha vida,
com olhar inteiro,
de alegria por estar aqui, existir...
somente.

Vanize Claussen
03/12/2014


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