quarta-feira, 17 de abril de 2013

MEU AMOR

O coração macerado em linhas tênues

de vontade de não ter mais vontade...
o amor esvaindo novamente,
sendo dissolvido pelo “nunca acontecer” em palavras
do agora que não se pode ou não se quer...
É o tempo do acalanto que n’alma reina e não chega.
Mínima esperança de um relacionar-se
com naturalidade, sem bloqueios.
Sinto-me atingida, por dentro revirada,
sem poder amar e soltar o amor que se instalou.
Quero me proteger de futuras inexatidões de tua alma,
de surpresas que não chegam, nem por palavras.
Queria apenas sentir segurança e calma
no aconchego de teus braços, mas não posso, 
não devo continuar com um amor infirmado, 
um amor sem chão, sem razão pra amar.
Quero a claridade e o vento a me tocar por dentro,
sem lamentar ter te conhecido no mais profundo,
porque na vida estamos em movimento,
aprendendo a aprender com o tempo.
Presenteados somos por Deus de momentos
tão perfeitos de estar! Ah! Como quero ficar!
Mas tenho pressa de ir, continuar a jornada,
Pois o tempo não para e sou levada a algum lugar, onde, a alma
experimenta o fascínio da cor e do amor sem doer no íntimo.
Só isso MEU AMOR, só isso me fará feliz, realizada, inteira,
em paz com a minha verdade que não tem idade,
mas canta a liberdade de poder andar de mãos dadas,
caminhar na calçada ao lado de quem se ama,
sem receios nem mentiras, sem ficar as escondidas...
Tempo de espera que me faz apenas cantar!
Quero um homem corajoso e amigo de verdade,
e não importa a idade nem suas vergonhas passadas ou futuras,
mas a claridade de um amor verdadeiro, que canta e brilha
com passagem de cores muitas flores exalando perfumes variados.
Tulipas sagradas me esperam e rodeiam minha vida,
e a seleção natural do encanto de alma pra alma nasceu entre nós.
Espero que o tempo errado seja certo e o certo não se perca,
pra que se faça do aprendiz a certeza do aprender.
Assim te quero muito, mas sem doer.
Vanize Claussen


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